Reforma? Forma? Dessa Forma, já fomos alforriados!

A escola é um espaço de constante luta, pois, sabe-se que o poder que ela possui é imensurável. As práticas da educação não são somente técnicas, mas políticas, éticas e, a cada dia, mais essencialmente questionadora e transformadora.
Os conteúdos que, de forma enganosa, iriam ser retirados da grade curricular são aqueles que possuem maior flexibilidade para trabalhar o pensamento crítico do aluno; são aqueles que muitas vezes o “Estado” não valoriza. Bom, por vezes, penso que é melhor mesmo, pois os que são valorizados como Matemática, Português, Física e outros, são na verdade moldados para responderem uma lógica de vestibular e de mercado, e nossos colegas são extremamente cobrados para que seus alunos se encaixem a um determinado padrão, mas como vi essa semana “nós não nascemos para fazer vestibular”, mas sim para vivermos, para sermos gente.
Esquecidos na escola, fazendo nosso trabalho, nossos alunos, colegas e nós, vamos modificando o cotidiano e rompendo com essa ideia de sistema capitalista tão opressor, porque pensamos no social. Essa lógica de meritocracia não configura a sociedade justa, pois que “M” é essa, que não considera as distorções históricas dos direitos e das oportunidades?
A lógica já não é a mesma, a crítica está posta e o golpe não será consumado em nossas escolas, pois é ela uma das principais forças, que garantirá uma mudança real na perspectiva de um mundo melhor.
Esse jogo de enganos, dos “disse não disse”, não tirará os nossos olhos críticos e nossa atenção da política que está sendo feita. Não esquecemos a história, inclusive estamos aprofundando nos estudos. Não acreditamos mais em plin plins, nem em políticos com respostas prontas e sorriso colado, não acreditamos em Super Heróis e digo mais, a lógica do oprimido querer ser o opressor, acabou!!!! E não será com esse discurso que tirará os mais capacitados a estarem no lugar de tomada de decisão. Sabe por quê?! Porque o oprimido teve a possibilidade de estudar e agora terá a possibilidade de mudar a realidade de todos, inclusive a “Sua”, que perderá os privilégios que conquistou em detrimento da população.

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