CERTEZA

Quando me olho no espelho
Não vejo nada, vejo tudo
Um passado triste, um passado lúdico
Uma vida simples, difícil.

Agora me vejo, mas não vejo nada
E assim quando me vejo,
Quero:
Sorrir, chorar
Esquecer, lembrar
Brincar, descansar
Desistir, lutar
Brigar, pacificar
Odiar, amar
Gritar, silenciar...

Ah! Como tudo é sem nexo ao mesmo tempo tão óbvio.
Não entendo nada, eu entendo tudo
E tudo é tão complexo.

Onde está a razão?!
Eu sei lá!!!

Para quê a razão no que escrevo?
Se o quê escrevo é o quê sinto,
O quê sinto é confuso...
Quero terminar, mas não sei o porquê e nem como.

- Isso não importa.
Importa que talvez eu queira realmente é começar.

Esse texto, escrevi aos 17 anos, achei ali... entre papéis manchados de um amarelo de forte cheiro... engraçado que agora relendo, acho as palavras talvez um pouco simples demais, mas mesmo assim verdadeiras. Rsrs*

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