CERTEZA
Quando me olho no espelho
Não vejo nada, vejo tudo
Um passado triste, um
passado lúdico
Uma vida simples, difícil.
Agora me vejo, mas não vejo
nada
E assim quando me vejo,
Quero:
Sorrir, chorar
Esquecer, lembrar
Brincar, descansar
Desistir, lutar
Brigar, pacificar
Odiar, amar
Gritar, silenciar...
Ah! Como tudo é sem nexo ao
mesmo tempo tão óbvio.
Não entendo nada, eu entendo
tudo
E tudo é tão complexo.
Onde está a razão?!
Eu sei lá!!!
Eu sei lá!!!
Para quê a razão no que
escrevo?
Se o quê escrevo é o quê
sinto,
O quê sinto é confuso...
Quero terminar, mas não sei
o porquê e nem como.
- Isso não importa.
Importa que talvez eu queira
realmente é começar.

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